

Sete de setembro: "Independencia"?
Vou ser oportunista e usar do dia de hoje pra escrever um pouco do que penso sobre a “Independência” de nós brasileiros. Poderia começar escancaradamente dizendo que nunca fomos realmente independentes, pela questão de nunca termos desvinculado do poder incessante dos ‘outros’ sobre nós. Quando gritamos no Ipiranga, certamente já sabíamos que seriamos prendidos pelos fios do capital externo. Hoje, visivelmente ilustrado com o ‘modismo americanizado’ em que muitos jovens são adeptos.
Mas não, antes mesmo de falar de economias em desenvolvimento, e de países emergentes; ou de redigir a respeito da misteriosa esfinge do capital,quero ficar diferentes dos outros que protestam.
Ontem a noite estava lendo o Capra e um pouco de nostalgia me bateu. São tantos dados assustadores que marcaram a imagem desse grande tão maravilhoso país, que um dia me consumirá.
Vou ser oportunista e usar do dia de hoje pra escrever um pouco do que penso sobre a “Independência” de nós brasileiros. Poderia começar escancaradamente dizendo que nunca fomos realmente independentes, pela questão de nunca termos desvinculado do poder incessante dos ‘outros’ sobre nós. Quando gritamos no Ipiranga, certamente já sabíamos que seriamos prendidos pelos fios do capital externo. Hoje, visivelmente ilustrado com o ‘modismo americanizado’ em que muitos jovens são adeptos.
Mas não, antes mesmo de falar de economias em desenvolvimento, e de países emergentes; ou de redigir a respeito da misteriosa esfinge do capital,quero ficar diferentes dos outros que protestam.
Ontem a noite estava lendo o Capra e um pouco de nostalgia me bateu. São tantos dados assustadores que marcaram a imagem desse grande tão maravilhoso país, que um dia me consumirá.
Eu ao invés de assustar vocês quero incentiva-los a uma nova perspectiva. A mesma que Fernando Pessoa, um caro escritor português, brisadamente lançou sobre nós. Quero falar do nosso País, da independência e do amor.
Quando penso em Brasil, nem sei porque me vem a cabeça a senhora Macabéa, personagem do lovro "A hora da estrela" de Clarice Lispector. Pergunto: O que Macabéa pensava sobre a 'Independencia do Brasil'? Parece cômico? Não, é a óbvia ponderação acerca do que pensam os brasileiros. Os brasileiros pensam como Macabéa, assim como eu também penso.
Macabéa sugiro eu, em um sete de setembro, gritaria o seu amor preferencial a 'coca-cola'. Adoraria ver nossos maravilhosos desfiles. Tão organizados, mas tão organizados, que chegam a me arder de tanta comoção. Onde estive esse tempo todo enquanto eles treinavam simetria? Onde Macabéa está?? Aplaudindo, comendo algodão doce?? Usaria do desfile como um propósito de encontros, de se por a mostra, de ser objeto de orgulho das autoridades locais!!Essa é Macabéa. Esse é o meu povo.
Ah! onde está a Independência? hum...desta propriamente dita eu não sei. Nós no euforismo nem ousamos pensar. Talvez esteja adormecida nos livros de história. Somos nesse momento 'pássaro novo longe do ninho', somos inocentes. Nosso pensar é inocente. Usamos do pouco, dos míseros 10% de cérebro. E nesse instante, ah!!! nesse instante preferimos pensar como Macabéa. Oxalá aqueles que usam um pouco mais vão puco mais além da 'sombra da caverna'.
Macabéa não. Ela toma sua coca-cola, debaixo do ipê roxo de frente do palanque dos maiorais. (Imorais? Ops!) Eita Macabéa!!! O que você pensa aí? "Pensar é estar doente dos olhos".
Macabéa não pensa. Macabéa delicadamente sente, transita, enamora, revigora e mais do que nunca, Macabéa: ama.
Em frações de segundo Macabéa deseja o Brasil. Um vigor patriático a possúi e a faz amar. Assim como eu e como muitos de nós amamos. Como é lindo nosso Brasil! Brava gente! Abrindo as assas sobre nós!
E se outrora eu afirmava que a lição pessoiana 'de Pessoa' era um intrumento básico pra se viver esse nosso amado sete de setembro é porque um dia ele se sentiu, quis muito ser brasileiro, e 'misteriosamente foi', e por imaginar que talvez como milhões de brasileiros que vão as ruas gritar, ou tocar em tambores, amam, e são inocente. São Macabéa, e adoram coca-cola gelada.
Sim eles amam, e sabem amar:
"Amar é a eterna inocência,E a única inocência não pensar…" (F Pessoa)
Sejam bem vindos a "Hora da Estrela"
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