
Surpreendentemente encontramos um tempo, Fagner e eu, para conversarmos mais assuntos acerca do conhecimento. Tentávamos encontrar respostas diante de tantos distúrbios visíveis em cada gesto grotesco dos considerados ‘humanos’.
Queríamos entender a fome, a miséria, a falta ou até mesmo a indignidade de se viver nos fascinante e admirável ‘mundo novo’. Do qual a tecnologia e a ciência estão cada vez mais múltiplas, mas infelizmente sem retornar o ‘bem comum’ que outrora desejávamos.
Escrevo isso porque vemos valores altíssimos de dinheiro sendo usado para pequenos prazeres, ou em grandes futilidades. Daí surgem inúmeros exemplos, como biquínis com pedras preciosas, decorações para festa de cachorros, programas como o BBB!(eca!)...que roubam espaço de tantos outros projetos que se findam por falta de uma quase inconsiderada verba.
O que é isso? Não é um simples desequilíbrio, nem mesmo uma explicada teoria de que quem tem faz o que quer, e quem não tem morre por querer. O problema é muito mais complexo, muito mais antigo, muito mais animal do que nossa vã filosofia poderia um dia imaginar. Estamos falando de cegueira.
Sim, só pode ser cegueira; porque pra gente aceitar tudo isso só mesmo pensando que ficamos cegos, doente dos olhos... ‘o que os olhos não vêem o coração não sente’. Deve ser por isso que não nos juntamos na luta, porque a cegueira não possibilitou regressarmos aos mesmos pontos de vista. Estamos dispersos, errantes, errados.
Falamos de fome ali, acolá, e cá? Cá dentro a alma humana ‘vazia’ nem consegue nos dar vida, está faminta de novos sonhos.
Falamos de miséria como se falássemos de problemas distantes, distintos, impiedosos. Pobre de nós, cegos que não enxergamos a prisão miserável em que se encerrou nossa condição humana. ‘somos pássaros novos, longe do ninho’.
E se porventura decidíssemos lutar. Perceberíamos que de ‘olhos abertos nos esquenta o sol’, que ‘só se vê bem com o coração’. Se nos víssemos verdadeiramente, nos enamoraríamos com a bela imagem do homem, esquecida dentro do velho ‘narciso’ que existe em nós. Veríamos quão bela é a vida. E que mesmo miserável, a criatura humana pode encontrar solução.
Mas, não! Continuam miseráveis todos tecnólogos, cientistas e doutores, que não sabem enxergar como acabar com as nossas verdadeiras angústias que nos deixam em decomposição.
Queríamos entender a fome, a miséria, a falta ou até mesmo a indignidade de se viver nos fascinante e admirável ‘mundo novo’. Do qual a tecnologia e a ciência estão cada vez mais múltiplas, mas infelizmente sem retornar o ‘bem comum’ que outrora desejávamos.
Escrevo isso porque vemos valores altíssimos de dinheiro sendo usado para pequenos prazeres, ou em grandes futilidades. Daí surgem inúmeros exemplos, como biquínis com pedras preciosas, decorações para festa de cachorros, programas como o BBB!(eca!)...que roubam espaço de tantos outros projetos que se findam por falta de uma quase inconsiderada verba.
O que é isso? Não é um simples desequilíbrio, nem mesmo uma explicada teoria de que quem tem faz o que quer, e quem não tem morre por querer. O problema é muito mais complexo, muito mais antigo, muito mais animal do que nossa vã filosofia poderia um dia imaginar. Estamos falando de cegueira.
Sim, só pode ser cegueira; porque pra gente aceitar tudo isso só mesmo pensando que ficamos cegos, doente dos olhos... ‘o que os olhos não vêem o coração não sente’. Deve ser por isso que não nos juntamos na luta, porque a cegueira não possibilitou regressarmos aos mesmos pontos de vista. Estamos dispersos, errantes, errados.
Falamos de fome ali, acolá, e cá? Cá dentro a alma humana ‘vazia’ nem consegue nos dar vida, está faminta de novos sonhos.
Falamos de miséria como se falássemos de problemas distantes, distintos, impiedosos. Pobre de nós, cegos que não enxergamos a prisão miserável em que se encerrou nossa condição humana. ‘somos pássaros novos, longe do ninho’.
E se porventura decidíssemos lutar. Perceberíamos que de ‘olhos abertos nos esquenta o sol’, que ‘só se vê bem com o coração’. Se nos víssemos verdadeiramente, nos enamoraríamos com a bela imagem do homem, esquecida dentro do velho ‘narciso’ que existe em nós. Veríamos quão bela é a vida. E que mesmo miserável, a criatura humana pode encontrar solução.
Mas, não! Continuam miseráveis todos tecnólogos, cientistas e doutores, que não sabem enxergar como acabar com as nossas verdadeiras angústias que nos deixam em decomposição.
Estamos cegos e a cada dia que passa parece que ‘nos perderemos entre monstros da nossa própria criação’. E ‘serão noites inteiras, que talvez por medo da escuridão, ficaremos acordados imaginando alguma solução para que esse nosso egoísmo não destrua nosso coração’.
Suplico a todos: ‘Homens, uni-vos!’ Aprendei com vossos irmãos.
Conheça a genealogia de um nordestino que cria histórias para aliviar a fome de seus filhos. Aprenda com as crianças a brincar com roupas velhas, a colorir papéis, a sonhar com a vida simples. Descubra a tecnologia que existe nas famílias mais pobres, que conseguem viver do pouco dividido em migalhas. Tal simplicidade, é de tamanha ciência que misteriosamente hoje, milhares de vidas vivem, sem sabermos por onde.
Para mim, tudo não passa de uma simples questão de visão, que posteriormente aguçará todo seu querer. Que te fará ser simples e feliz, e definitivamente ‘sair da caverna’.
Mas é claro se preferir, continue com seu biquíni, com seu cachorrinho, com seu casaco de pele, com o sexo do BBB, na escura terra onde você vive, enquanto abro os meus olhos para viver de novo minha luta. Da luta, não me retiro, assim como nosso poeta Fagner,um dia me escreveu:"Se mesmo depois de tanta 'luta' não pudermos encontrar abrigo nas sombras da simplicidade, então, pelo menos, rocemos, nem se for por um momento, nossas frágeis asas nessa nuvem-estado-de-espírito que tanto almejamos..." Sim, Fagner...meu grande amigo, “tudo vale a pena”.
Suplico a todos: ‘Homens, uni-vos!’ Aprendei com vossos irmãos.
Conheça a genealogia de um nordestino que cria histórias para aliviar a fome de seus filhos. Aprenda com as crianças a brincar com roupas velhas, a colorir papéis, a sonhar com a vida simples. Descubra a tecnologia que existe nas famílias mais pobres, que conseguem viver do pouco dividido em migalhas. Tal simplicidade, é de tamanha ciência que misteriosamente hoje, milhares de vidas vivem, sem sabermos por onde.
Para mim, tudo não passa de uma simples questão de visão, que posteriormente aguçará todo seu querer. Que te fará ser simples e feliz, e definitivamente ‘sair da caverna’.
Mas é claro se preferir, continue com seu biquíni, com seu cachorrinho, com seu casaco de pele, com o sexo do BBB, na escura terra onde você vive, enquanto abro os meus olhos para viver de novo minha luta. Da luta, não me retiro, assim como nosso poeta Fagner,um dia me escreveu:"Se mesmo depois de tanta 'luta' não pudermos encontrar abrigo nas sombras da simplicidade, então, pelo menos, rocemos, nem se for por um momento, nossas frágeis asas nessa nuvem-estado-de-espírito que tanto almejamos..." Sim, Fagner...meu grande amigo, “tudo vale a pena”.
P.S.: Leiam também o que o poeta Fagner Roberto escreveu, em seu blog" http://asasdeanjotorto.blogspot.com " no texto 'Homo Sapiens'...que você tenha boas reflexões.
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