segunda-feira, 8 de outubro de 2007

"Eu, trovador de mim"


O trovador solitário
Na sua cantiga mais miúda
Na sua melodia mais fugaz
Toca entre acordes que dormem
Toca como se pudesse tocar-se
Mas está frio, decadente, pueril
ateu, faminto e sujo
Esqueceu-se da bebida,
como se esquece de um bemól
Não levanta, não erra, não cisma
tudo pequeno demais
tudo fugaz.
Pintura: "O velho guitarrista" de Pablo Picasso.
Poesia- minha mesmo!

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