terça-feira, 4 de setembro de 2007

O Velho Novo (feito por mim)




Imaginem a ação
Morbidamente sucumbida
Antes, porém esquecida
Galgando jovens cidadãos
Entre batuques e buzinas
Negam espaço à rotina
A cidade abre braços pra arte então
Cegamente injuriados
Ansiosos por um espaço

Ouvem cantigas num barracão

Importante pra todos eles
Mais do que aplausos e glamoures
Amam e querem dar vida a emoção
Garça agora precisa de Lia
Em esquinas, em versos em padarias
Nuveando no céu realejos de ilusão

Aos santos que tanto intercedem
Carecem bençãos, fogueira e oração
Abençoe as ruas de nossa Garça
O dia de hoje e a arte calada em condição

Intimar a todos talvez eu poderia
Mas prefiro ser simples como o chitão
Antes pois só revelo meu desejo
Guardado em poesias de libertação
Entro em cena com os filhos de Cabral
Negrarte, Zé da Luz, por toda parte
Antecedem nossa cultura em mutação
Curiosos, catedráticos e dramáticos
Apresento-lhes o velho-novo de toda a região
O nosso grupo colorido de teatro
O nosso grupo teatral: “Imagen/ação”.

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