
Que agora em ti mantém
Antes, porém bizarro
Usava óculos endiabrado
Gritavas rimas por um vintém
És o relicário do meu passado
Nunca jures amor por outrem
Rubra o céu em que tu estás deitado
Exuma o corpo de seu amado
Olhe pra mim, e não lembre de mais ninguém.
Recorte a idéia de voltar a enxergar
Vida boa dessas, só mesmo o cego tem
Ouse colar novos tampões nos olhos
Coisa besta querer enxergar
Enxergar que do meu amor,
Só me restou o seu desdém!
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